quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Confissões LIBERTADORAS!





Antes eu não entendia verdadeiramente em sua essência aquele conceito de LIBERDADE que Jesus queria apresentar.
Soava até hipócrita da minha parte quando eu escrevia, ou dizia, ou gritava pra todo mundo ouvir que eu sou LIVRE, mas sinceramente eu não compreendia, acho que de certa forma não cria da maneira que era pra crer. Eu fingia que cria!

Parecia até arrogância da minha parte esfregar na cara das pessoas um presente na qual Deus tinha me concedido, como se eu fosse melhor do que elas ou mais espiritual, mais madura, detentora da verdade absoluta e blá blá blá!!!

Como se existisse algo, um muro que me separasse daqueles nos quais não eram libertos e não salvos; como se eu fosse melhor, e estivesse num nível mais elevado do que os outros podres mortais pecadores e perdidos.

Quanta ignorância, hipocrisia e falta de humildade em mim!

Deus sondava meu coração e percebia que ainda estava aprisionada em tantas coisas que eu não queria ser sincera e honesta comigo mesma pra reconhecer. É aquele probleminha de EGO que a gente tem, aquela dificuldadezinha de admitir as fraquezas, os medos, as limitações, de se achar auto-suficiente, de não querer se expor ao “ridículo”, de não querer se humilhar.

É bem melhor, mais confortável e cômodo se mostrar alguém que tem uma estrutura inabalável e tudo sob controle independente de qualquer coisa; é bem mais fácil mostrar algo que você não é e que você não vive. Afinal de contas, nos importamos com o que os outros vão pensar de nós e não em quem verdadeiramente somos, em sua essência, não é verdade?!

É como se vivêssemos em torno de um falso eu, apresentando às pessoas uma imagem perfeita de nós mesmos. O problema é que esse não é você, e não sou eu: É uma falsa imagem de nós mesmos!

Porque queremos mostrar algo que não somos?

Aquilo que eu vivia não era nada libertador, ao contrário: era viver aprisionada em mim mesma, cheia de mim mesma, cheia das minhas obras; é como se você acreditasse e vivesse uma mentira!

Falsa realidade na qual vivia... Quanta hipocrisia!

“E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos LIBERTARÁ...” (João 8:32)

Um dia eu cheguei pra Deus aos prantos e disse: “Pai, eu não agüento mais ser desse jeito, eu sei que tem algo de errado em mim, essa não sou eu! Faz algo em mim, eu não quero ser assim! Quero meu ‘eu’ de verdade!”

Era como se eu vivesse algo totalmente diferente do que não sou, apenas pra agradar as pessoas, pra receber algum tipo de reconhecimento, ou honra, ou holofotes.

Como é libertador não pensar mais dessa forma e viver cada dia cumprindo o que Deus quer, um dia de cada vez, fazendo aquilo que Deus me propõe a fazer, sem pressão de mim mesma pra ser boa o suficiente, sem me preocupar com o que as pessoas dizem ou pensam. (Ainda estou aprendendo)

E Deus me disse nesse nosso papinho, algo que eu nunca mais vou me esquecer: “Filha... então porque você não é você mesma? Seja você mesma: fraca, cheia de limitações, com seus defeitos, dependente... que aí eu vou trabalhar no melhor do que você é, e não naquilo que você não é!”

Isso sim foi LIBERTADOR!

Eu não precisava fazer absolutamente nada pra ser aceita por Deus. Eu não precisava fazer absolutamente NADA pra receber algum reconhecimento d’Ele e dos outros.

Descobri então que não é pelo que eu faço, ou pelo que eu sou, mas sim pelo que Ele fez, e pelo que Ele é! Isso foi tão libertador! Foi como se eu pudesse relaxar a tensão dos ombros, soltar aquele fôlego que estava preso no peito e respirar o ar da Graça de Deus, da Sua verdadeira Graça!

Isso foi LIBERTADOR! E ainda tem sido...

A Graça de Deus e a Sua Verdade fazem parte daquilo que hoje chamo:

LIBERDADE!

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"Deixo pra trás
a vontade de desistir
Trago comigo
a esperança no porvir
e a força pra prosseguir..."

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Saudade de Deus...




"Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo;"  

Salmo 42:1-2


A minha alma tem sede de ti, Pai... Não quero apenas um copo da Tua presença, não quero mais me alimentar e saciar a minha sede com minhas próprias lágrimas, assim continuarei com sede...

Quero águas correntes, águas que vão me manter viva...

Quero água, muita água, água em abundância...

Não há vida em mim mesma...

Minhas necessidades são grandes!