sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Deus nos chama de filhinhos!


Esses dias eu estava procurando na internet mais significados sobre o meu nome, além dos que eu já sabia, e me deparei com isso:

Thalita: nome originário da expressão em aramaico que se encontra na bíblia (Marcos 5:41: Talita cumi ou Menina levanta-te), significa menina, donzela, mocinha ou filhinha. Em grego quer dizer viçosa, exuberante ou cheia de vigor.

Quando li o significado do meu nome, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a expressão filhinha.

Deus me chama de filhinha!

Quando Deus nos chama de filhinhos, é como se Ele nos chamasse para algo mais próximo a Ele, mais íntimo d’Ele; é como se Deus nos convidasse a termos um relacionamento com Ele de Pai pra filho, um relacionamento baseado em amor, graça, liberdade, confiança, transparência, respeito, dependência, segurança, paz, alegria; é como se Deus nos chamasse para perto d’Ele e nos mostrasse que Ele é um Deus presente, um Deus que quer viver em nós, um Deus que se compadece da nossa dor, do nosso sofrimento, que caminha junto, e não um Deus que está distante, vendo tudo de um pedestal enorme ou que vive no espaço, fora do planeta terra observando o circo pegar fogo, de braços cruzados, e que de vez enquando Ele desce aqui pra saber como andam as coisas...

Um Pai que nos chama de filhinhos é um Pai zeloso, cuidadoso, que carrega o nosso fardo, misericordioso, justo, bom, que nos surpreende, carinhoso, firme, irresistível, que está sempre disposto a nos ensinar, a nos disciplinar, a nos aconselhar, a nos mostrar o que é melhor; um Pai de uma beleza que nos deixa envergonhados, constrangidos e maravilhados; um Pai que enxerga as possibilidades, que vê além, que não tem uma visão limitada como a nossa; um Pai que não desiste de nós; um Pai que nos ama do jeito que somos, que não barganha o Seu amor, nem a sua Graça; um Pai que não se vende, mas um Pai que se doa; um Pai que diz que não há nada que possamos fazer para que Ele nos ame mais, e que não há nada que possamos fazer para Ele nos ame menos.

Um Pai que nos chama de filhinhos, que nos carrega em Seu colo, que nos aperta contra o peito nas tempestades, um Pai que nos ama incondicionalmente.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Não mate os que você ama!


A pior coisa que pode acontecer a uma amizade ou relacionamento... — é quando os amigos ou parceiros julgam que se conhecem mutuamente por completo; e, também, quando pensando assim, os anos se passam, e eles, por julgarem conhecer o outro, o congelam em um estado de imutabilidade...; e, desse modo, sem que se saiba o que outro quer..., já se o interpreta; ou quando não sabendo que algo nele mudou..., se o fixa por antecipação; ou quando amando o outro, se assume que nosso amor por ele é apesar dele, pois, não damos mais a ele o poder de nos surpreender..., apenas porque o tenhamos frisado numa bolha de amor fraterno ou relacional que já não o permita mudar aos nossos olhos.

É assim que as amizades vão morrendo e os casamentos vão ficando a mesma coisa...

Sim, pois a história impõe vícios interpretativos!...

A coisa boa de uma amizade é justamente a expectativa de mutabilidade para o bem...Por isto, verdadeiros amigos sempre se encontram esperando o melhor como surpresa fraterna.

O mesmo se pode dizer do casamento...Quando os cônjuges perdem a esperança e alegria na possibilidade de que o outro cresça e mude, então, inicia-se o processo de falência do amor...

Digo..., não do amor mesmo, que tudo sofre e segue adiante... — mas falo do amor conjugal, que se alimenta também da alegria pela existência do outro; e, mais que isto: sempre espera que o bem não cesse na vida dele...

Na realidade, se há um ambiente no qual mais do que em qualquer outro não se deve julgar para que não se seja julgado, esse tal ambiente é o da amizade e o do casamento.

Entretanto, é justamente em tais/mesmos/ambientes que menos se leva á serio tal recomendação de Jesus.

Sim, pois é aí, pela suposta segurança e indissolubilidade do vínculo, que mais se julga, se interpreta e se projeta sobre o outro aquilo que não necessariamente nele esteja presente ou sequer em processo de existência...

“Segurança relacional”, seja pelo casamento ou pela amizade, não devem funcionar justamente para a realização do oposto: a ofensa, o julgamento, o sincericidismo, ou a impaciência que diz: “Já sei que tipo de coelho sai dessa mata...”

Todavia, é porque as pessoas se sentem “seguras”, que ofendem, julgam ou pré-definem o outro; e, depois, não sabem por que ambos vão ficando cada vez mais distantes...

Todas as coisas sadias se alimentam de pequenas gentilezas...Todas as coisas sadias, por mais intimas que sejam, guardam sempre um lugar para a parcimônia e o cuidado da não ofensa...Todas as coisas sadias em um relacionamento se alimentam de cuidado e carinho...Todas as coisas sadias em um vínculo..., demandam e dependem do evitar das gritarias e das histerias que ofendem sem capacidade para retirar a ofensa...

O que se precisa crer sempre é que o outro, seja o amigo ou o cônjuge, são seres com quem Deus também fala; por isto, muitas vezes, é melhor que a nossa naturalidade no trato persista na direção do outro, sempre crendo que não é a nossa voz a única que fala, posto que Deus também fale; especialmente quando abrimos mão da gritaria e entregamos a questão ao amor e à verdade de Deus.

O momento relacional mais difícil é aquele no qual um dos implicados ou mesmo ambos, julgam que já se tornaram tão amigos ou íntimos, que o relacionamento já se cimentou de um modo tão concreto que já não mais se quebre...

Aí reside grande engano... Pois, o amor não acaba, mas pode entrar em um processo de tanto sofrimento, que, em razão disso, perca a felicidade no se dar...

Cada um de nós deve pensar nisto; e, mais que isto: deve ver com quem se perdeu a delicadeza de manter a amizade ou a conjugalidade como coisa nova todos dias; dando sempre ao outro a chance de amanhecer melhor para nós, e nós para ele; assim como são as misericórdias de Deus todos os dias, renovando-se a cada manhã.

Nele, que assim manda que seja, até 70 x 7,


- Caio Fábio -


"Jesus tratou aqueles que caíam em pecados sexuais com compaixão e perdão, reservando as palavras mais severas para os pecados dissimulados da hipocrisia, do orgulho, da cobiça, e do legalismo. Como pode ser que nós, que os seguimos, usemos a palavra 'imoral' quase que exclusivamente para pecados sexuais, guardando as punições da igreja para aqueles que pecam sexualmente?"

(Philip Yancey, Rumores de outro mundo, pag. 80)

terça-feira, 26 de maio de 2009


Eu quero ser Protestante



Como todos sabemos, o termo protestante, deixou de ser usado pela maioria esmagadora das pessoas em nossos dias. Na verdade, tanto a sociedade brasileira como a mídia, nos denominam de "crentes", ou como ultimamente temos ouvido, de "evangélicos". Entretanto, por mais representativas que sejam tais definições, nenhuma delas se compara ao termo "protestante".
A palavra protestante deriva do latim, cuja preposição PRO, significa "para", e o infinitivo TESTARE, representa "testemunho". Um protestante, em outras palavras, é uma testemunha. Na verdade, podemos afirmar categoricamente que um protestante é uma testemunha viva de Jesus Cristo e da Palavra de Deus.
O protestantismo, não é meramente o protesto contra a corrupção eclesiástica e o falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser protestante é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os valores indispensáveis à fé bíblica através da Palavra, é proclamar incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.
Ah, meu amigo, confesso que não agüento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Não agüento mais, as loucuras e os atos proféticos feitos em nome de Deus, não suporto mais o aparecimento das mais diversas unções em nossos arraiais; isso sem falar da hierarquização do reino, onde apóstolos, paiostolos, príncipes e reis, têm oprimido substancialmente o povo do Senhor.
Chega! Basta! Quero viver e pregar o evangelho integral, quero ver uma igreja, santa, ética, justa e profética, quero ver uma igreja, que não se corrompe diante das loucuras dessa era, quero ver uma igreja reformada e reformando, quero ver uma igreja PROTESTANTE!
SOLA SCRIPTURA, SOLA GRATIA, SOLA FIDE, SOLI DEO.
Pr. Renato Vargens.

segunda-feira, 25 de maio de 2009



Salmos 103:12 – “Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.”

Apocalipse 1:5-6 – “Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.”

Isaías 1:18 – “Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.”

Pai, obrigada pelas Tuas misericórdias que se renovam sobre as nossas vidas a cada manhã, realmente nós não merecemos, mas o Senhor em Seu infinito amor, em Sua infinita Graça nos alcançou e nos justificou de todo o pecado.

Toda acusação do inimigo, todo o sentimento de culpa sejam lançados fora, no nome de Jesus! Somos mais que vencedores por Aquele que não desiste de nós, somos vitoriosos por Aquele que disse na cruz do calvário: “VALE A PENA!”

Você tem valor, meu irmão!

Nos Teus braços de misericórdia eu encontro descanso, transformou a minha treva em luz e o meu pranto em alegria...

Gera em nós a Tua Santidade Senhor, gera em nossos corações...

...

quarta-feira, 20 de maio de 2009


Como minha fé no mundo invisível deveria afetar a vida diária do mundo visível?

De acordo com Jesus, o que as pessoas pensam de mim importa muito pouco. O que Jesus pensa, isso sim importa muito mais. Ore em um quarto fechado, disse Jesus, onde ninguém além do Pai pode vê-lo, em vez de em local público, onde poderia levar o crédito por ser espiritual. Ou seja, viva para Deus e não para as pessoas. Jesus me convida a abandonar o esforço competitivo. Convida-me a confiar na opinião de Deus ao meu respeito, a única que vale a final de contas.

Pergunto-me como minha vida seria diferente se eu, em verdade, representasse para um público de Um. Como seria se a todo instante eu questionasse: “o que Deus iria querer que eu fizesse?”, em vez de “o que eu quero fazer?” ou “o que faria com que os outros me aprovassem?”. Por certo, meu sentimento de ego e rivalidade desapareceria, pois já não precisaria preocupar-me em dar provas de mim mesmo para as outras pessoas.

Em lugar disso, poderia concentrar-me em agradar a Deus, vivendo de uma forma que atrairia as pessoas para o estilo de Jesus.

“Não falamos para agradar pessoas, mas a Deus...” (1 Ts 2:4), disse o apóstolo Paulo sobre sua própria obra, a qual lhe trouxe tantas adversidades. “Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor.” (Rm 14:7-8)

 

(Philip Yancey - Rumores de outro mundo, pág. 69/70.)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Evangelismo RELACIONAL.


Eu não evangelizo.

Se evangelizar é encontrar uma pessoa na rua e com toda cara de pau dizer "Jesus te ama" e dar as costas, eu não evangelizo.

Se evangelizar é tocar hino nas praças e ir para casa se achando o máximo, eu não evangelizo.

Se evangelizar é ir numa marcha para fazer propaganda de igreja e cantores, eu não evangelizo.

Se evangelizar servir para arrastar pessoas para igreja quando tem festinhas com comida e montar esquemas para elas se sentirem bem-vindas somente naquele momento, eu não evangelizo.

Se evangelizar é entregar folhetos que serão jogados no chão e criará mais sujeira nas ruas, eu não evangelizo.

Se evangelizar é pregar com base para embutir culpa nas pessoas bombardeando-as com idéias de pecado e conseqüentemente o inferno para os maus e céu para os bons, eu não evangelizo.

Se evangelizar é convencer as pessoas a se protegerem do mundo dentro de uma igreja que acaba se tornando um bunker contra toda guerra espiritual e ofensiva do diabo, eu não evangelizo.
Se evangelizar é sistematizar o Evangelho, eu não evangelizo.

Agora se evangelizar é caminhar junto, estar presente na vida das pessoas, ser ombro amigo, chorar e rir em vários momentos, então eu creio que eu evangelizo.

Afinal entendo que o maior evangelismo de Cristo, foi estar ao lado, foi comer junto e presenciar toda a aflição e alegria do teu próximo.

Creio que evangelizar é sinônimo de relacionamento. O verdadeiro evangelho não é feito de seguidores e sim de amigos.

Portanto, se evangelizar é partilhar o pão nosso de cada dia, eu evangelizo.

 

Fonte: Lion of Zion - http://cartesianofinito.blogspot.com/

 

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Habacuque 3:17-19.


“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.”

(Habacuque 3:17-19)

Ainda assim, alegre-se no Senhor! Habacuque era um homem muito sofrido e angustiado, ele presenciava muita injustiça, violência, iniqüidade e opressão. Mas apesar de tudo o que ele via e vivia, ele se regozijava no Senhor.

Como estamos reagindo diante das provações permitidas por Deus?

Apesar das circunstâncias, regozije-se no Senhor.

Deus te abençoe!

.

Graça e Paz!

sexta-feira, 17 de abril de 2009


De Claudiadriane para Thalita:

Thalita

A menina do sorriso lindo!

“Vos aperfeiçoeis em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre, Amém.” (Hebreus 13:21)

Ser jovem, para muitos jovens, é ter a liberdade de se divertir, tranqüilidade no que diz respeito à responsabilidade com a vida familiar e financeira, possibilidades de experimentar dos prazeres da juventude tais como beleza, saúde, vitalidade, da forma mais intensa.

Para outros jovens, ser jovem significa encarar a vida de forma séria desde muito cedo. O trabalho encarado como sobrevivência para ajudar no sustento do lar, a educação sendo colocada em segundo plano para encarar a realidade dura da vida, pois torna-se um luxo muitas vezes dependendo da condição do grupo familiar, é construir família precocemente sem ter experimentado de verdade o que é adolescência e juventude, é vivenciar os prazeres da juventude por meio do uso de drogas, da prática da violência, da prostituição ou da sexualidade sem limites.

Mas...

Ser jovem, para muito, jovem, significa poder viver uma vida consagrada e dedicada ao Senhor. Vida orientada pela vontade do Pai; vida de entrega e de oferta a Deus por todos os benefícios com os quais ele tem os agraciado.

Ser jovem, para muito jovem, significa saber que os desafios existem e são constantes, mas a arte de viver pela fé e a certeza da existência de um Deus que chamou e chama os jovens porque são fortes e porque têm vencido o maligno é que os dá força para continuar seguindo. Certeza essa que os impulsionam a vencer todas as barreiras, superar toda a adversidade e vencer, pois em Cristo são mais que vencedores;

Ser jovem, para muito jovem, significa que amor ao próximo deve ser a expressão do compromisso com a vida. Que cuidar da Terra é ser mordomo da mesma e que proteger o planeta é garantir vida em abundância no futuro que começa hoje.

Ser jovem, para muitos jovens, é viver inconformado com esse século; é lutar incessantemente para transformar a vida; é revolucionar os sistemas que oprimem e que submetem ao silêncio a dignidade humana e tornam Filhos do Rei em vassalos da corrupção, da injustiça e da falta de ética;

Ser jovem para muito jovem é acreditar que para Deus somos todos iguais homens e mulheres, crianças e idosos, ricos e pobres, negros e brancos, ”normais” e portadores de necessidades especiais, pois somos todos à imagem e semelhança do Pai. Criação das mais sublimes de Deus, da qual Ele muito se orgulhou em formar;

Ser jovem, para muito jovem, é fazer de todo e qualquer lugar um espaço para a missão. É acreditar que a espiritualidade se evidencia no testemunho diário, no compartilhar da fé comunitária, no exercício da personalidade e caráter de Cristo em todas as ações e atitudes, no falar, no brincar, no agir, no interagir, no respirar. Caráter que se traduz em respeito ao outro independente de suas diferenças. É unidade que se constrói na diversidade.

Ser jovem, para muito jovem, é compreender que valores como ética, verdade, justiça são inegociáveis. Que muitas vezes paga-se um preço grande por possuí-los, mas que não há outro caminho para o cristão senão persegui-los e exercitá-los.

Ser jovem, para muito jovem, é construir história, é tornar-se referência; é exercer liderança com responsabilidade e não autoritarismo; é ser um profeta viral do Reino de Deus que está entre nós, é expressar intensamente a marca de Cristo como expressão da sua essência.

Ser jovem para muito jovem é acreditar nessas verdades, e confiar que em Cristo, um outro mundo é possível, uma outra juventude é possível.

Declaramos que as forças do inimigo não prevalecerão sobre nós, fazendo calar e destruindo a graça e a beleza de ser e viver a juventude, mesmo com todos os seus desafios e surpresas, mesmo com toda a adversidade e crise.

Confiamos que o Senhor derramará do seu Espírito sobre toda a carne, e que se levantarão profetas e profetizas anunciando as Boas Novas do novo tempo; levantando a bandeira desse Reino de verdade, justiça e paz, que começa a ser esboçado hoje, no qual todos e todas estão convidados a participar.

Estamos certos de que nossos jovens sonharão e realizarão os projetos de Deus nesse século - sendo usados como instrumentos afinados pelo Mestre e vasos moldados segundo a vontade de Deus, abertos para serem usados e ousados, intrépidos e incansáveis no trabalho, na missão e no serviço.

Que Deus abençoe a você jovem!

Que o Senhor Deus possa encontrar em Ti um coração dedicado e apaixonado pelo serviço, olhos como de sentinela sempre atentos aos sinais dos tempos e lanternas vivas da personalidade de Cristo; ouvidos sempre sensíveis a ouvir a voz de Deus e o clamor dos que choram; mãos que constroem marcas indissolúveis de amor e compreensão na vida do próximo; pés incansáveis de seguir e buscar os caminhos do Senhor.

“Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.” (Hebreus 10:23)

Graça e Paz!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Jeremias 12:5


Para refletir:

"Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os cavalos? Se tão-somente numa terra de paz estás confiado, como farás na enchente do Jordão?" (Jeremias 12:5)

Esse texto me trouxe reflexões pessoais, bastante profundas.

Deus estava repreendendo Jeremias pela reação que teve diante de tão pouca provação. Muitas vezes reagimos como Jeremias diante das circunstâncias e situações que aparecem em nossas vidas, situações permitidas por Deus para o nosso crescimento e amadurecimento espiritual.

Interessante que ao invés de Deus confortar Jeremias, ele estava confrontando e o desafiando.

Se você não consegue correr um quilômetro, como suportará uma maratona? Como será quando tivermos que competir com cavalos, se nos cansamos quando corremos ao lado de simples homens?

A Palavra de Deus diz: No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu poder.” (Efésios 6:10)

Suporte no Senhor os sofrimentos. O cristianismo é para pessoas fortes e corajosas. Chega de sentir pena de si mesmo! Cristo cria bons soldados os desafiando e os deixando passar por grandes dificuldades. Passamos por momentos duros na vida cristã porque Deus quer que sejamos fortes e corajosos.

Se já nos rendemos nas situações mais insignificantes, como é que vamos superar os desafios maiores?

O projeto do Senhor não é que paremos de sofrer nesta terra, mas que as angústias fortaleçam nossa fé ao ponto que fica "muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo" e que resulta em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado" (1 Pedro 1:7). Não importa a dureza dos momentos aqui, eles são leves e momentâneos em comparação com a glória eterna que pesa mais do que todos eles" (2 Coríntios 4:17).

Que possamos aprender com Jeremias a suportar os sofrimentos sem queixa e sem auto-compaixão!

Deus te abençoe!

.

Não há condenação!



Um desabafo:

Não quero justificar os erros e os pecados de ninguém, porque CRISTO já fez isso por nós na cruz do calvário, nos redimiu e nos justificou através do Seu sacrifício, justamente para que não houvesse mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” (Romanos 8:1)

Um aspecto interessante da salvação é ser livre da condenação. Este é o aspecto da segurança pessoal.

É confortante saber que não há um justo se quer na face da terra, que não existem pessoas mais perfeitas do que outras, totalmente corretas, sem pecados, que não cometem erros piores do que os erros dos outros (aos olhos de Deus); que não existem pessoas mais dignas ou menos dignas do que outras, e assim vai. Podemos cair, levantar, tropeçar, olhar para cima e saber que Deus não nos condena, antes de TUDO Ele se compadece de nós e nos ama.

O nosso Deus não é um Deus acusador, que joga na cara os nossos erros e os nossos defeitos. Deus não nos olha com olhos de desprezo ou de decepção. Cristãos verdadeiros como Cristo quer que sejamos, não agem dessa forma, mas os religiosos, os legalistas, os hipócritas, os falsos moralistas, aqueles comparados à sepulcros caiados são os primeiros a apontarem seus dedos sujos de pecado contra o pecado alheio.

“Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Pois são semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos mortos e de toda a imundícia.” (Mateus 23:7)

“Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.” (Romanos 3:10)

Como sepulcros caiados, sempre preocupados com a imagem que vão passar frente à sociedade, frente aos doutores da lei e as autoridades. Preocupados com o exterior, esquecendo-se do interior (que é o mais importante para Deus). Enganando-se a si mesmos e camuflando os seus erros e os seus defeitos, mas Deus que vê tudo, sonda os nossos corações e conhece verdadeiramente o nosso interior.

Porque nos preocupamos mais com nossa imagem frente aos outros do que com o que Cristo pensa a nosso respeito? Estamos agradando a Deus com as nossas atitudes? Qual a imagem que Cristo tem de nós? Queremos agradar a Deus ou os homens? Esses questionamentos são pessoais e não para serem feitos pelos outros e usados como forma de acusação do erro alheio.

“Porque você repara o cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” (Mateus 7:3-5)

Será que ainda não entendemos que as coisas passadas para Cristo são sem importância? Será que não entendemos que Cristo se agrada de uma palavra chamada ARREPENDIMENTO?

"Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 8:33-39)

Arrependimento não é sentimento de culpa, arrependimento não é consciência pesada; arrependimento é mudança de ATITUDE, de CONDUTA. Arrependimento é vivermos dizendo NÃO ao pecado, as suas vontades e os seus desejos.

Quando estamos iniciando na fé cristã, talvez há mais possibilidades de queda, por causa disso acabamos nos frustrando, precisamos de cristãos e irmãos em Cristo verdadeiros para que nos ajude a levantar, a prosseguir, a erguer os olhos para Cristo novamente; cristãos verdadeiros que andem conosco lado a lado, que não desistam de nós, assim como Cristo não desistiu dos seus.

O grande problema é o religiosismo que assola a maioria dos cristãos. Pessoas presas a regrinhas legalistas, vivendo pela lei e não pela Graça, até porque é mais fácil viver como convém; isso faz com que os que começam na fé, os bebês espirituais, tenham uma imagem distorcida de Deus e do verdadeiro cristianismo.

O inimigo está sorridente, batendo palmas por ver que ele está conseguindo destruir famílias, casais, cristãos imaturos que se deixam levar pelos seus sentimentos e pelas suas emoções. “Como o ser humano é previsível”: o inimigo de nossas almas deve estar pensando. E realmente eu não posso discordar dele.

O que Cristo faria numa situação dessas? Deixaria de falar com alguém? Apontaria o dedo na cara do seu irmão como se ele fosse menos merecedor do amor de Deus do que o outro? Oraria como o fariseu orou: “Senhor, ainda bem que não sou como aquele outro ali?”

Todos estão passíveis de erro. Todos podem se arrepender e se concertar diante de Deus.

Eu acredito que se todos tivessem a consciência e o caráter de Cristo nesse sentido, Deus ficaria mais feliz e o diabo seria esmagado e pisado.

Pense nisso.

É Deus quem julga.

Todos nós somos merecedores do mesmo remédio que é o sangue de Cristo que nos justifica de todo o pecado, nos limpa, nos cura, nos liberta e nos traz ARREPENDIMENTO.

A conversão é imediata, mas a santificação é um processo na vida de qualquer pessoa.


A Paz de Cristo!

.

segunda-feira, 9 de março de 2009

O Resgate do Amor.


Em apocalipse 2 Cristo fala à Igreja de Éfeso, Ele fala sobre um amor que perderam.
O amor para com Deus havia se tornado frio, seco, pois apenas cumpriam seus deveres para com Deus, como aquela frase: “missão cumprida”. Como uma tarefa a ser riscada de sua lista, algo mecânico a ser feito ou cumprido.
Depois Jesus diz: “lembra-te de onde caíste! Arrepende-te e pratica as primeiras obras.”
Três conselhos, três dicas na restauração daquele amor que havia se perdido.
Eu acredito que o amor pode ressurgir em meio aos problemas e as dificuldades, basta querer. Um “querer” baseado num relacionamento com Cristo, um “querer” de entrega total à Cristo, de intimidade com Cristo.
O amor humano não é suficientemente forte para enfrentar as tempestades da vida. O amor humano se desgasta, acaba, mas o amor de Deus nunca acaba.
Em apocalipse 2 diz “lembra-te de onde caíste.” Lembre-se das qualidades que no início conquistaram o seu coração, lembre-se das coisas boas que ocorreram. As coisas ruins são sempre fáceis de serem lembradas, mas não se lembre delas, focalize as coisas boas que aconteceram. Porque temos a mania de lembrar apenas os defeitos em vez das qualidades?
Ainda em apocalipse 2, diz que devemos nos “arrepender”. Arrependimento vem da palavra grega metanóia que significa mudar de mente, mudar a maneira de pensar.
Pare de fantasiar o que poderia ter sido. Pare de sonhar acordado de como a vida poderia ter sido diferente se ele(a) fosse diferente ou tivesse feito assim ou assado. Pare de dizer: “E se...?”
E por fim fala-se em praticar as primeiras obras. Fazer as coisas que você fez no princípio, o amor precisa de ação. Pare de fantasiar sobre a grama mais verde em algum lugar, a verdade é que a grama não é mais verde do lado de cá da cerca ou do lado de lá. Mas a grama é mais verde onde você a regar.
Antes de tentar restaurar um amor que secou ou congelou, antes de mais nada você deve aprender a amar a Deus, se você ama a Deus, se você tem compromisso com Ele, você também vai estar preparado para amar de novo esse outro alguém. Se você não se acertar com Deus, não vai conseguir se acertar com as outras pessoas do seu relacionamento.
Depois, se entregue totalmente a essa pessoa do seu relacionamento (cônjuge, amigo(a), familiares...) sem reservas, apesar das falhas e das imperfeições. Não caia na síndrome do EU AMARIA SE: “Eu a amaria se prestasse mais atenção em mim. Eu a amaria se fosse menos assim, se fosse mais assim, se fizesse isso por mim, se não tivesse esses defeitos.”
O amor de Deus é do tipo de amor que diz: “Eu o amo; ponto. Eu o amo apesar do fato de você ser imperfeito, apesar do fato de você ter problemas. Eu o amo.”
.
.
Rick Warren: "Poder para ser vitorioso", com alterações.
.
.