terça-feira, 14 de abril de 2009

Não há condenação!



Um desabafo:

Não quero justificar os erros e os pecados de ninguém, porque CRISTO já fez isso por nós na cruz do calvário, nos redimiu e nos justificou através do Seu sacrifício, justamente para que não houvesse mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” (Romanos 8:1)

Um aspecto interessante da salvação é ser livre da condenação. Este é o aspecto da segurança pessoal.

É confortante saber que não há um justo se quer na face da terra, que não existem pessoas mais perfeitas do que outras, totalmente corretas, sem pecados, que não cometem erros piores do que os erros dos outros (aos olhos de Deus); que não existem pessoas mais dignas ou menos dignas do que outras, e assim vai. Podemos cair, levantar, tropeçar, olhar para cima e saber que Deus não nos condena, antes de TUDO Ele se compadece de nós e nos ama.

O nosso Deus não é um Deus acusador, que joga na cara os nossos erros e os nossos defeitos. Deus não nos olha com olhos de desprezo ou de decepção. Cristãos verdadeiros como Cristo quer que sejamos, não agem dessa forma, mas os religiosos, os legalistas, os hipócritas, os falsos moralistas, aqueles comparados à sepulcros caiados são os primeiros a apontarem seus dedos sujos de pecado contra o pecado alheio.

“Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Pois são semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos mortos e de toda a imundícia.” (Mateus 23:7)

“Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.” (Romanos 3:10)

Como sepulcros caiados, sempre preocupados com a imagem que vão passar frente à sociedade, frente aos doutores da lei e as autoridades. Preocupados com o exterior, esquecendo-se do interior (que é o mais importante para Deus). Enganando-se a si mesmos e camuflando os seus erros e os seus defeitos, mas Deus que vê tudo, sonda os nossos corações e conhece verdadeiramente o nosso interior.

Porque nos preocupamos mais com nossa imagem frente aos outros do que com o que Cristo pensa a nosso respeito? Estamos agradando a Deus com as nossas atitudes? Qual a imagem que Cristo tem de nós? Queremos agradar a Deus ou os homens? Esses questionamentos são pessoais e não para serem feitos pelos outros e usados como forma de acusação do erro alheio.

“Porque você repara o cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” (Mateus 7:3-5)

Será que ainda não entendemos que as coisas passadas para Cristo são sem importância? Será que não entendemos que Cristo se agrada de uma palavra chamada ARREPENDIMENTO?

"Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 8:33-39)

Arrependimento não é sentimento de culpa, arrependimento não é consciência pesada; arrependimento é mudança de ATITUDE, de CONDUTA. Arrependimento é vivermos dizendo NÃO ao pecado, as suas vontades e os seus desejos.

Quando estamos iniciando na fé cristã, talvez há mais possibilidades de queda, por causa disso acabamos nos frustrando, precisamos de cristãos e irmãos em Cristo verdadeiros para que nos ajude a levantar, a prosseguir, a erguer os olhos para Cristo novamente; cristãos verdadeiros que andem conosco lado a lado, que não desistam de nós, assim como Cristo não desistiu dos seus.

O grande problema é o religiosismo que assola a maioria dos cristãos. Pessoas presas a regrinhas legalistas, vivendo pela lei e não pela Graça, até porque é mais fácil viver como convém; isso faz com que os que começam na fé, os bebês espirituais, tenham uma imagem distorcida de Deus e do verdadeiro cristianismo.

O inimigo está sorridente, batendo palmas por ver que ele está conseguindo destruir famílias, casais, cristãos imaturos que se deixam levar pelos seus sentimentos e pelas suas emoções. “Como o ser humano é previsível”: o inimigo de nossas almas deve estar pensando. E realmente eu não posso discordar dele.

O que Cristo faria numa situação dessas? Deixaria de falar com alguém? Apontaria o dedo na cara do seu irmão como se ele fosse menos merecedor do amor de Deus do que o outro? Oraria como o fariseu orou: “Senhor, ainda bem que não sou como aquele outro ali?”

Todos estão passíveis de erro. Todos podem se arrepender e se concertar diante de Deus.

Eu acredito que se todos tivessem a consciência e o caráter de Cristo nesse sentido, Deus ficaria mais feliz e o diabo seria esmagado e pisado.

Pense nisso.

É Deus quem julga.

Todos nós somos merecedores do mesmo remédio que é o sangue de Cristo que nos justifica de todo o pecado, nos limpa, nos cura, nos liberta e nos traz ARREPENDIMENTO.

A conversão é imediata, mas a santificação é um processo na vida de qualquer pessoa.


A Paz de Cristo!

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